Chocolate e saúde: afinal, ele é vilão ou mocinho?

É difícil encontrar alguém que não goste de chocolate, não é mesmo? Mas muitos se perguntam a respeito da relação entre chocolate e saúde. Será que o doce de que tanto gostamos faz mal ao nosso organismo ou traz alguns benefícios.

Para esclarecer uma das grandes polêmicas em torno da alimentação, preparamos um post bem especial. Vamos explicar se o chocolate pode ser considerado um vilão ou um mocinho quando se trata da nossa saúde.

Por que o chocolate ganhou essa fama negativa?

O primeiro passo para esclarecer toda a polêmica em torno do chocolate é compreendermos por que tem sido contestado ao longo dos anos. Grande parte dos chocolates ao leite disponíveis no mercado são muito ricos em açúcares e gorduras.

Isso significa que, se exagerarmos na dose, podemos ter problemas por conta desses índices elevados de açúcar e gordura. Mas aí que está a grande questão: a fama negativa do chocolate tem relação direta com o consumo excessivo desse alimento.

Em linhas gerais, podemos dizer que muitos tipos de comida, quando consumidas de forma exagerada, podem nos causar problemas. O chocolate, certamente por ser muito gostoso, leva pessoas a abusar um pouco na quantidade.

O que o excesso de chocolate pode causar no organismo?

Quando a gente se empolga e devora uma barra de chocolate ou um ovo de Páscoa inteiro, existem impactos negativos sobre o nosso corpo. O excesso de açúcar e gordura está associado, por exemplo, à obesidade e ao aumento nos índices glicêmicos.

Em alguns casos, a dose abusiva de chocolate causa diarreia, irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal. 

Chocolate diet é a solução?

Diante do elevado número de calorias da maior parte dos chocolates, algumas pessoas podem imaginar que as opções diet são uma boa solução. Mas a redução nos níveis de açúcar tem como compensação um maior teor de gordura em muitos chocolates diet, ou seja, o número de calorias também é significativo.

As opções com pouco açúcar são recomendadas, principalmente, a pessoas diabéticas, pois elas necessitam controlar com rigor o seu índice glicêmico. Caso a sua questão seja somente o número de calorias, a moderação no consumo de versões tradicionais pode ser uma escolha mais acertada do que a simples troca por alternativas diet.

Os benefícios proporcionados pelo chocolate

Já que falamos em moderação, podemos dizer que ela é como uma palavra mágica quando o assunto é chocolate. Consumir o delicioso alimento não traz grandes riscos e pode até ser benéfico para o organismo se soubermos adequar a quantidade.

Porções de 30 gramas por dia são consideradas aceitáveis e permitem que o nosso corpo tire do chocolate o que ele tem de melhor a nos oferecer. Veja três ótimos exemplos:

Redução do colesterol ruim e elevação do colesterol bom: o ácido oleico, presente também no azeite de oliva, ajuda a equilibrar os níveis de colesterol.

Proteção do sistema cardiovascular: os flavonoides têm propriedades antioxidantes, o que reduz o risco de doenças cardiovasculares.

Ação inibidora de depressão: o chocolate amargo é considerado um antidepressivo natural, pois contém a substância feniletalamina. 

Cuide bem da sua alimentação!

No fim das contas, chocolate e saúde podem caminhar juntos (para a alegria de tanta gente!). Mas é importante ter em mente que a moderação é a chave no consumo desse alimento. Manter uma dieta equilibrada dá a você uma margem para momentos de prazer com comidas de menor valor nutricional. Para fazer esses ajustes na alimentação, deixamos como dica um post que fizemos aqui no blog. Clique aqui e confira!

Fonte: Ministério da Saúde