Conheça 5 mitos sobre coronavírus que devemos compreender

A pandemia do novo coronavírus, que cresce de forma acelerada em todo o mundo, tem assustado as pessoas. O medo causado pela covid-19, doença provocada pelo vírus, leva a muitas especulações e à busca desesperada por soluções.

O combate ao novo coronavírus tem sido desafiador para a medicina, mas devemos vencer a batalha da informação. Alguns mitos sobre o vírus circulam e confundem a população. No post de hoje, esclarecemos os principais mitos sobre o novo coronavírus. Confira!

1- Distanciamento social é pouco eficiente

Um mito muito repetido é o de que o distanciamento ou isolamento social não é eficiente no combate à covid-19. Algumas pessoas alegam que o coronavírus segue se espalhando mesmo após a adoção da quarentena, o que indicaria a sua ineficiência.

O fato é que estudos de entidades mundialmente reconhecidas demonstram que a quarentena reduz significativamente a velocidade de disseminação do coronavírus. Ele consegue se espalhar mesmo dessa forma, mas não tão rápido a ponto de levar rapidamente ao colapso do sistema de saúde. O objetivo de medidas restritivas como essa é o chamado achatamento da curva de contágio, o que permite um maior preparo do sistema para absorver os casos que demandam internação.

2- O contágio só acontece quando existem aglomerações

Outro mito que confunde muita gente e que causa dúvida a respeito do isolamento é a ideia de que o contágio só acontece em grandes agrupamentos. Naturalmente, é muito mais fácil se infectar quando se está em contato com centenas de pessoas ao mesmo tempo. Mas é importante que as pessoas saibam como o coronavírus tem alto potencial de espalhamento.

Uma pessoa pode pegar coronavírus de diferentes formas. Primeiro, pelas vias respiratórias, pois gotículas de ar de alguém infectado podem fazer essa transmissão. Outra forma de contágio é por meio do contato com uma superfície contaminada, já que o vírus sobrevive em certas superfícies por alguns dias. Daí a grande importância de higienizar as mãos constantemente e evitar levá-las ao rosto.

3- Quem não faz parte do grupo de risco não precisa ficar em casa

Muito se fala dos grupos de risco quando o assunto é coronavírus. Idosos e pessoas com outras comorbidades como diabetes, hipertensão e doenças respiratórias devem redobrar os cuidados. Porém, isso não significa que as outras pessoas devam levar uma vida normal durante a pandemia.

O grande desafio no combate ao coronavírus é evitar o espalhamento do vírus. Pacientes assintomáticos representam 80% dos infectados e podem levar a doença a outras pessoas, o que acelera a curva de contaminação e compromete todo o esforço contra a covid-19. Por isso, a recomendação tem sido para que todos fiquem em casa, na medida do possível.

4- Já existe um remédio efetivo contra a covid-19

É desejo de todos que um medicamento realmente eficaz possa resolver a questão do novo coronavírus. Mas, infelizmente, esse remédio não existe ainda.

A hidroxicloroquina, por exemplo, tem sido testada em vários países, mas não há um estudo que consolide a droga como uma solução definitiva. No momento, a hidroxicloroquina tem sido usada por alguns médicos brasileiros para tratar doentes internados.

A solução definitiva para a covid-19 tende a ser uma vacina, mas o tempo de desenvolvimento e validação pode ser de pelo menos um ano e meio, no melhor dos cenários. Por isso, o melhor que as pessoas podem fazer no momento é contribuir para o achatamento da curva de contaminação.

5- Coronavírus é como uma gripe

Para finalizar, um mito que deve ser esclarecido para que as pessoas não subestimem o potencial do coronavírus. Embora tenha alguns sintomas similares aos de gripes e resfriados, a covid-19 não deve ser comparada a essas doenças respiratórias mais comuns.

Em primeiro lugar, a comparação é infeliz porque não há vacina para o coronavírus. Em segundo lugar, porque ao menos 10% das pessoas contaminadas por coronavírus desenvolvem complicações sérias que lembram um quadro agudo de pneumonia. Não por acaso, tantas pessoas têm de ser internadas e recebem a ajuda de respiradores.

Saiba como os idosos podem ter uma melhor alimentação

Os idosos estão entre as pessoas mais vulneráveis ao novo coronavírus. É fundamental que eles permaneçam em casa nesse período para evitar o contato com pessoas que possam estar contaminadas. É válido também reforçar os cuidados com a saúde desses idosos, com um carinho especial em relação à alimentação. Aqui mesmo em nosso blog, preparamos um post especial com cinco dicas para os idosos comerem melhor. Clique aqui e confira!

Fontes: Ministério da Saúde e Secretaria da Saúde de São Paulo