Colesterol alto é um risco também entre jovens, saiba como prevenir
Colesterol alto é um problema exclusivo de pessoas mais velhas? A dúvida recorrente tem uma resposta cada vez mais preocupante, já que o colesterol elevado, especialmente o LDL (“colesterol ruim”), deixou de ser problema apenas de adultos mais velhos.
No Brasil, estudos recentes revelam que crianças e adolescentes também estão sendo afetados de forma crescente. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 27,4% das crianças e adolescentes brasileiros têm colesterol alto, e cerca de 19,2% apresentam alterações no LDL.
Entre adultos, estima-se que 40% da população brasileira apresente colesterol elevado, de acordo com números do Ministério da Saúde. Muitos desses casos só são identificados por exames de rotina, pois o colesterol alto quase nunca provoca sintomas visíveis até que as complicações apareçam.
Prevenção é fundamental
O aumento dos casos de colesterol elevado entre jovens é um reflexo de mudanças nos hábitos de vida, tais como dietas com alto teor de gorduras saturadas e trans, consumo elevado de alimentos ultraprocessados, sedentarismo, obesidade, excesso de telas e sono inadequado.
Diante desse cenário, a prevenção se torna fundamental. Jovens também precisam adotar medidas agora para evitar que o colesterol alto provoque doenças cardiovasculares, infarto ou AVC no futuro. Vale destacar que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, o Ministério da Saúde destaca que colesterol alto é um dos principais fatores de risco dessas doenças.
Quanto mais cedo forem adotados hábitos preventivos, menor probabilidade de necessidade de medicação ou intervenções invasivas no futuro. Confira abaixo as melhores dicas para se prevenir contra o colesterol alto.
1- Avalie o perfil lipídico regularmente
Jovens com histórico familiar de colesterol alto ou doenças cardíacas, crianças acima de 9 anos e adultos a partir de 20 anos devem fazer exames de colesterol (perfil lipídico) periodicamente. Isso inclui colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos.
2- Adote uma dieta rica em alimentos in natura ou minimamente processados
Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e leguminosas devem constituir a base da alimentação. Evite alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas, gorduras trans, açúcar e sódio.
3- Pratique atividade física regularmente
Exercícios aeróbicos e de intensidade moderada a alta ajudam a aumentar o HDL (“colesterol bom”) e a reduzir o LDL. Para jovens, brincar, correr, pedalar já fazem diferença.
4- Mantenha o peso corporal saudável
O excesso de peso, especialmente gordura abdominal, está fortemente associado à dislipidemia. Mesmo pequenas reduções de peso em pessoas acima do ideal já melhoram o perfil lipídico.
5- Evite o consumo de cigarro e de álcool
Fumar baixa os níveis de HDL e agrava danos às artérias. Parar de fumar eleva o HDL e melhora a função vascular. Já o álcool interfere diretamente no metabolismo lipídico, o que pode elevar triglicerídeos e colesterol ruim.
6- Controlar outras condições de saúde
Diabetes, hipertensão arterial, obesidade e disfunções hormonais (como da tireoide) podem agravar o colesterol elevado. Controlar essas condições com acompanhamento médico diminui o risco.
7- Consulte médicos especialistas para orientação personalizada
Há casos em que fatores genéticos, como hipercolesterolemia familiar, exigem intervenção médica ou uso de medicação. A detecção precoce desses casos aumenta a eficácia do controle.
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O crescimento de casos de colesterol alto entre jovens no Brasil é um fato preocupante. A boa notícia é que existem muitas medidas preventivas que tanto jovens quanto adultos podem adotar. Alimentação equilibrada, exercício, controle de peso, evitar tabagismo, sono adequado e exames regulares formam a base de um estilo de vida que protege o coração.
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Fontes: Ministério da Saúde e Universidade Federal de Minas Gerais
 
											
				 
			
					