Música e desenvolvimento do cérebro: entenda a relação
Curtir um bom som pode ser muito mais do que uma atividade prazerosa. Música e desenvolvimento do cérebro estão relacionados, o que significa que as pessoas têm muito a ganhar se mantiverem esse hábito.
Mas qual é a relação entre música e desenvolvimento do cérebro? Existem alguns fatores que nos ajudam a entender de que forma a música auxilia a nossa mente. Um estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) demonstrou que a relação existe e que a música pode ajudar, inclusive, na saúde emocional. Entenda por quê!
Música deve ser ferramenta de educação
O entendimento de que a música ajuda no desenvolvimento cerebral imediatamente traz à tona a questão do seu uso como ferramenta de educação. As crianças, no processo de construção da linguagem, têm muito a ganhar tendo a música como companheira.
Do ponto de vista da neurociência, a música pode ser entendida como um fator de ativação do cérebro. Quando escutamos uma canção, os nossos ritmos elétricos cerebrais mudam conforme a batida e a levada da música. Ela não apenas é processada no cérebro, mas também interfere positivamente em seu funcionamento, com essa estimulação contínua.
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Como a música ajuda as crianças e adolescentes?
A música tem um caráter lúdico muito valioso para as crianças. Por meio dela, podem se expressar melhor e ganhar confiança para se expandirem em sua comunicação durante essa fase de desenvolvimento.
Isso significa que a música pode ser uma importante aliada sobretudo para crianças que sofrem com déficit de atenção, dislexia e autismo. A música potencializa o humor e facilita a interação das crianças com os adultos, por isso fortalece o aprendizado.
Na adolescência, a música proporciona outros benefícios relevantes. Essa é uma fase de alterações hormonais, desenvolvimento do corpo e momentos de insegurança, então a música funciona como um catalisador. Atualmente, essa presença é ainda mais importante, pois os adolescentes tendem a ficar restritos a interações virtuais.
Música como tratamento a doenças neurológicas
Todos esses benefícios proporcionados pela música fazem dela uma importante aliada no combate a doenças neurológicas. A depressão, por exemplo, é um problema crescente atualmente e pode ser enfrentada com a ajuda da música.
Pessoas que sofrem com quadros de depressão podem atenuar os sintomas e progredir em direção à cura completa se ouvirem música com regularidade. O mesmo vale para quem tem uma doença degenerativa como Alzheimer.
Vale destacar, no entanto, que a música pode exercer um papel de suporte no combate a doenças. Com o acompanhamento médico, outras formas de tratamento podem ser aplicadas para um resultado mais efetivo.
Vá além da música: conheça 5 hábitos saudáveis!
A relação entre música e desenvolvimento do cérebro é mesmo fascinante. Ouvir as suas canções favoritas é um hábito saudável que proporciona uma sensação de bem-estar. Existem outros hábitos determinantes para que a gente mantenha o estresse sob controle e, por consequência, nossa saúde mais preservada. Quer saber quais são eles? Então confira este outro post do blog do Laboratório Cella!
Fonte: Universidade Federal de São Paulo