Dor no peito: o que significa e quando devemos nos preocupar?

A dor no peito é um dos grandes sustos que podemos ter em relação à própria saúde. Naturalmente, muitas pessoas associam quase de forma imediata a dor no peito a algum evento cardíaco mais perigoso. Porém, em muitos casos, esse incômodo pode ter outras explicações.

Afinal, em quais casos devemos nos preocupar com uma dor no peito? Como saber se é algo mais simples e que não requer grandes ações ou se é um caso que exige tratamento imediato?

A resposta mais clara é que o melhor diagnóstico, em qualquer situação, deve ser feito por um médico. Somente o profissional de saúde poderá indicar a causa da dor e encaminhar a abordagem correta. Veja abaixo quais são as principais causas para dores no peito.

Infarto

Infarto – ou angina do peito – é a falta de irrigação sanguínea do músculo cardíaco. Geralmente, é causado pela obstrução da artéria por uma placa de gordura, formada principalmente por colesterol.

A falta de irrigação sanguínea compromete o coração e causa uma dor no centro do peito, descrita como um aperto, um ardor ou uma sensação de choque. Esse tipo de dor no peito pode ser decorrente de um esforço excessivo ou surgir em estado de repouso. Palidez, suor excessivo, falta de ar e hipotensão são sintomas que podem aparecer ao mesmo tempo.

Problemas digestivos

Uma das causas possíveis das dores no peito são os problemas digestivos. O refluxo gastroesofágico é um exemplo, ele ocorre quando a válvula que separa o estômago do esôfago se abre incorretamente e permite que o ácido estomacal passe para o esôfago e machuque esse órgão. A queimação e o ardor são decorrentes dessa agressão ao esôfago.

O tratamento do refluxo gastroesofágico é feito com medicamentos que inibem a secreção de ácido. Uma reeducação alimentar, junto da redução do consumo de cigarro e álcool, também podem beneficiar o paciente.

Em algumas pessoas, os gases intestinais podem causar dores no peito. Isso varia de acordo com o tipo de alimentação e o trânsito individual de cada um.

Ansiedade

Pessoas que têm transtorno de ansiedade podem ter crises que trazem falta de ar, dor no peito, palpitação, sudorese, náusea e tremor do corpo. Isso pode ser desencadeado por diferentes fatores, tais como estresse, brigas ou uma grande preocupação.

É importante ter o acompanhamento médico para saber como cada organismo reage a crises de ansiedade e descartar questões mais graves associadas à dor no peito.

Esforço muscular excessivo

Quando fazemos exercícios físicos intensos, muitas dores podem surgir. Se o esforço for excessivo, o organismo pode sofrer com a inflamação muscular e isso gera fortes dores no peito e em outras partes do corpo.

3 motivos para nos preocuparmos com a dor no peito

A dor no peito é sempre um motivo de atenção e, por isso, recomenda-se a busca por ajuda médica para avaliar as suas causas. Existem alguns fatores que devem ser observados e que indicam maior chance de gravidade nesse tipo de dor.

  • Falta de ar: se a dor vier acompanhada de uma falta de ar repentina, é preciso buscar ajuda imediatamente. O alerta é ainda maior para pessoas com fatores de risco para doenças cardíacas, tais como diabetes, pressão alta, tabagismo, colesterol alto, síndrome metabólica e histórico familiar de problemas cardíacos.
  • Dor recorrente: se os episódios se repetem, pode ser um mau sinal. Em uma consulta médica, será possível avaliar com precisão para identificar o que pode ser feito.
  • Dor forte no tórax: sintoma mais comum do ataque cardíaco, a dor forte no tórax pode se alastrar para os braços, os ombros, o queixo e o abdômen.

Aprenda tudo sobre vida saudável

Dores no peito podem ser bastante preocupantes, por isso devemos estar sempre atentos a essas e a outras instabilidades em nosso organismo. Quer aprender muito mais sobre vida saudável? Acesse agora mesmo a nossa biblioteca de conteúdos aqui no blog do Laboratório Cella.

 

Fonte: Ministério da Saúde