Coronavírus: será que você tem motivos para se preocupar?

Um dos assuntos de maior destaque mundial no início de 2020 é o coronavírus, que se espalhou rapidamente pela China e atravessou as fronteiras do país. O alarde em torno do que o público em geral tem interpretado como uma gripe mais “agressiva” faz sentido, já que as pessoas temem por sua saúde. 

Embora não exista confirmação de nenhum caso de coronavírus no Brasil até o início de fevereiro, o governo decretou “emergência em saúde pública” como forma de se antecipar a um possível surto e trazer agilidade ao combate à doença.

A grande questão em torno do coronavírus é se todas as pessoas devem mesmo se preocupar. Além disso, é importante fazer outros esclarecimentos a respeito desse vírus que pertence a uma família de vírus conhecida desde a década de 1960, mas que só ganhou destaque agora. A seguir, vamos tirar cinco dúvidas que estão na cabeça de milhões de brasileiros, confira!

1- O coronavírus é transmitido apenas de animais para seres humanos?

Desde o início deste século, há relatos de transmissão de coronavírus por diferentes tipos de animais. Alguns tipos de coronavírus podem se disseminar também de pessoa para pessoa, tanto pelo ar nas secreções aéreas quanto por contato pessoal por secreções contaminadas.

2- Já está comprovado que o novo coronavírus passa de pessoa para pessoa?

Até o momento, não existem evidências de que o coronavírus que surgiu na China possa ser transmitido de forma sustentada em grandes grupos. As contaminações registradas estão restritas a familiares e profissionais que cuidaram de pessoas infectadas.

No entanto, isso não garante que a transmissão entre pessoas que não têm contato próximo não possa acontecer.

3- Quais são os sintomas de contaminação por coronavírus?

Em certa medida, os sintomas da contaminação por coronavírus lembram casos de resfriado, mas existem registros mais graves, similares a pneumonia, com insuficiência respiratória aguda.

Os sintomas podem se manifestar de forma mais severa em crianças, idosos e pacientes com baixa imunidade.

4- Como posso ter certeza se fui contaminado por coronavírus?

Por apresentar sintomas similares aos de outras doenças respiratórias, o coronavírus depende de uma análise mais aprofundada. Exames laboratoriais realizados por biologia molecular identificam o vírus nas secreções respiratórias.

5- Estou com coronavírus. O que fazer?

Ainda não existe um remédio específico para o combate ao coronavírus. A recomendação é pelo repouso e pela ingestão de líquidos, pois isso favorece o bom funcionamento das defesas naturais do seu organismo.

É aceitável adotar medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Nos casos mais graves, a ventilação mecânica e o suplemento de oxigênio podem ser necessários.

Proteja-se contra o coronavírus!

Como diz o velho ditado, é melhor prevenir do que remediar. No caso de uma doença que ainda desperta muitas dúvidas, o ideal é adotar medidas para se proteger. Confira uma série de dicas que vão ajudar você a se manter bem distante do coronavírus:

  • Evite o contato próximo com pessoas que têm infecções respiratórias agudas;
  • Lave as mãos com frequência, principalmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar;
  • Use lenço descartável para higiene nasal;
  • Cubra o nariz e a boca ao espirrar ou tossir;
  • Evite tocar nas mucosas dos olhos;
  • Higienize as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Mantenha os ambientes bem ventilados;
  • Evite contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

Faça exames regularmente

O enorme destaque recebido no noticiário é uma razão para você se atentar para o coronavírus. Mas não se esqueça que devemos nos proteger contra as mais diversas doenças e uma das melhores formas de fazer isso é manter os exames em dia.

Conte com o Laboratório Cella para fazer seus exames e ter total tranquilidade com relação à saúde!

Fonte: Sociedade Brasileira de Infectologia