Combate ao coronavírus: estamos próximos de uma vacina?

O combate ao coronavírus é uma batalha que se arrasta por meses e que ainda deve seguir por algum tempo. A melhor forma de vencermos definitivamente a luta contra a Covid-19 é com uma vacina que imunize a maior parte da população. Porém, essa não é uma realidade dada no momento.

Muitas pessoas se perguntam sobre o avanço da pandemia e os próximos passos no combate ao coronavírus. De fato, o Brasil já registrou milhões de casos e dezenas de milhares de óbitos decorrentes da Covid-19, infelizmente. Os dados indicam que a pandemia segue forte em várias partes do país, por isso todos os cuidados devem ser tomados.

A perspectiva de uma vacina existe e é possível que uma das primeiras vacinas do mundo fique pronta dentro do Brasil, o que proporcionaria agilidade no processo de imunização. Entenda em que pé está essa questão e o que falta para que a gente tenha uma vacina que resolva definitivamente o problema.

O tempo normal de uma vacina

Apesar de toda ansiedade que envolve o combate ao coronavírus, o ponto de partida deve ser o entendimento sobre o processo de desenvolvimento de vacinas. A história da medicina mostra que as várias etapas dessa produção podem somar alguns anos até que se tenha a vacina.

A longa jornada tem a ver com todas as dificuldades envolvidas no desenvolvimento de uma vacina. É preciso fazer testes e mais testes para que se chegue a uma fórmula capaz de imunizar e, principalmente, não envolva riscos aos pacientes.

Covid-19 e o esforço global

No caso da Covid-19, a perspectiva é que se quebre o recorde do tempo de produção de uma vacina. Isso tem muito a ver com a gravidade elevada da pandemia, que praticamente paralisou o mundo todo. 

Muitos países têm investido em pesquisas para que cheguemos a uma vacina, dentre os quais a Alemanha, os Estados Unidos, o Reino Unido e a China. Essa última nação estabeleceu uma parceria com o governo do estado de São Paulo que pode ser decisiva para que o Brasil vença o combate ao coronavírus.

A parceria entre Instituto Butantan e Sinovac Biotech

O Brasil avançou muitas casas na direção de uma vacina com o anúncio da parceria entre o laboratório chinês Sinovac Biotech e o Instituto Butantan, laboratório paulista respeitado mundialmente. A “CoronaVac” é um dos projetos mais promissores de vacina contra a Covid-19 e já foi submetida a testes em seu país de origem, com 90% de êxito.

A parceria estabelece que o Brasil receberá milhares de doses da CoronaVac para que novos testes sejam feitos e, uma vez comprovada a sua eficácia, tenhamos uma produção em larga escala. Milhares de profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus se voluntariaram para os testes.

Além da CoronaVac, o estado de São Paulo tem se dedicado a testes de uma vacina que é fruto de parceria entre a Universidade de Oxford, no Reino Unido, e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Porém, a tendência é que os testes com essa vacina se estendam por um período mais longo e que ela seja liberada para a população meses depois da CoronaVac.

(Leia também: Combate ao coronavírus: conheça bons exemplos de outros países)

E quando a vacina ficar pronta?

A CoronaVac tem grandes chances de sucesso nos próximos meses, mas não significa que venceremos o combate ao coronavírus do dia para a noite. Quando ficar comprovada a eficácia da vacina, se fará a produção em massa de milhões de doses que beneficiarão pessoas do mundo todo. 

O Brasil, por fazer parte do desenvolvimento, terá prioridade para receber 60 milhões de doses, o que permitirá a imunização de boa parte da população e quase a totalidade de pessoas que fazem parte de grupos de risco.

Quer saber mais sobre o coronavírus?

O coronavírus gera muitas dúvidas nas pessoas, que estão angustiadas em busca de respostas. Aqui no blog do Laboratório Cella, já abordamos o tema algumas vezes. Em uma delas, esclarecemos certos mitos que se disseminaram a respeito da Covid-19 e o combate ao coronavírus. Quer saber quais são eles? Então confira agora mesmo o nosso post!

 

Fonte: Instituto Butantan